sábado, 3 de outubro de 2009

Atenção para o teste de proficiência

Exame de Proficiência em Língua Estrangeira
Data: 14/10/2009
Horário: 09h
Local: Prédio anexo I - FE/UNICAMP

VI Seminário de Teses e Dissertações em andamento da Faculdade de Educação.

Caros pós-graduandos,

É com enorme prazer que convidamos todos vocês a participarem do

VI Seminário de Teses e Dissertações em andamento da Faculdade de Educação.
"PESQUISA E EDUCAÇÃO EM QUESTÃO"
Data: 16, 17 e 18 de Novembro de 2009
Local: FE - UNICAMP

Nesta edição, os trabalhos serão enviados em forma de resumo e aqueles que forem apresentados serão publicados.
Além da publicação, o seminário possibilita um momento de rico convívio entre os pós-graduandos e professores e o contato com as pesquisas desenvolvidas nos 37 grupos de pesquisa existentes neste programa de pós-graduação, o tema proporciona também discussões de extrema relevência social e política na área da pesquisa e da educação.

A inscrição de trabalhos deverá ser feita on-line até o dia 23 de outubro de 2009, mediante preenchimento de formulário.

Confira a programação do evento e faça sua inscrição aqui

Para maiores informações entre em contato com a comissão organizadora do evento pelo e-mail: visemteses@gmail.com

Não deixe de participar!

Por se tratar de um encontro e convívio entre os membros do programa de pós-graduação, este espaço também se configura como momento propício para conhecermos os talentos não contemplados no Lattes, através de exposições e apresentações artísticas e culturais de estudantes e professores do programa.

Mostre aquilo que o Lattes não vê!
Se você canta, cante;
se dança, dance;
se pinta, exponha;
toque;
recite....
caso contrário,
aprecie sem moderação!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

UAB promove evento internacional sobre educação a distância

Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes
Terça, 04 de Agosto de 2009 15:58

Nos dias 23 a 25 de novembro, a Universidade Aberta do Brasil (UAB) realiza em Brasília o 1º Encontro Internacional do Sistema UAB.
O evento vai reunir 600 coordenadores e tutores do Sistema para discutir os desafios e propostas para a educação a distância no país.Entre os temas a serem trabalhados estão o desenvolvimento da educação a distância (EaD) nas instituições de ensino superior públicas brasileiras, inovações na área e os processos de institucionalização da UAB.
O encontro pretende também partilhar os resultados da investigação científica e analisar os processos de formação de recursos humanos em EaD.
A programação terá conferências, mesas-redondas, pôsteres e um stand de soluções em tecnologias da informação e comunicação em educação.
Entre os conferencistas estão Edith Litwin, diretora do departamento de Ciências da Educação e do Instituto de Pesquisas em Ciências da Educação da Universidade de Buenos Aires e François Marchessou, diretor do departamento Tecnologia Educacional da Universidade de Poitiers, na França.

Trabalhos - No período de 10 a 31 de agosto é possível inscrever trabalhos nas temáticas modelos pedagógicos, avaliação da aprendizagem e sistemas de acompanhamento do estudante, institucionalização da EaD nas instituições de ensino superior públicas, gestão de polos, inovações tecnológicas e produção de material didático.
Os trabalhos podem ser apresentados nos formatos pôster, solução tecnológica e trabalho completo.
As inscrições devem ser feitas via internet, na página do evento.Mais informações podem ser obtidas pelo endereço eventointernacional.uab@capes.gov.br
Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. e pelo telefone (61) 2022-6414.

TRABALHO DOCENTE E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Tema:TRABALHO DOCENTE E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Explicitação das transformações da docência e os significados que ela esá adquirindo na proliferação desta modalidade de ensino. Os efeitos das novas tecnologias na docência.Data:19 de agosto de 2009Horário:9h às 17hLocal:Centro de Convenções da UnicampRealização:Faculdade de Educação - FE; Grupo de Pesquisa OLHO; Rede Anhanguera de Comunicação - RAC e Associação de Leitura do Brasil - ALBResponsável:Prof. Dr. Carlos Eduardo Albuquerque MirandaInscrições eProgramação:http://www.cori.unicamp.br/foruns/magis/foruns_magis.phpEncerramentode inscrições:dia 18, às 12hsObservação:Certificados serão emitidos somente para participação integral no evento. Para tanto, é necessário que o participante confirme sua presença na secretaria do evento no início da manhã e no início da tarde.

" II SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIADA FACULDADE DE EDUCAÇÃO "Local: Salão Nobre da FE/Unicamp17 de setembro de 2009http://www.fe.unicamp.br/servicos/eventos/2009/semead-fe.htmldas 9 às 17h00

quarta-feira, 17 de junho de 2009

TESTE DE PROFICIÊNCIA FOI ADIADO !!

Devido à greve, o teste de proficiência foi adiado, ainda em aguardo de data.

Aproveite para se inteirar da mobilização da greve em http://mobilizaunicamp.blogspot.com

terça-feira, 2 de junho de 2009

TUTORminator – parte I

TUTORminator – parte I

Em lugar do professor, nasce o tutor
Em lugar da formação, impõe-se o treinamento
Em lugar do aprendizado, aprender a aprender
Em lugar do conteúdo, a f(ô)rma:
O educador caduca.

Afinal, pra que educar?
No mundo do fazer, do consumir e do alienar,
Quem sabe faz, quem não sabe, ensina!
Educação não se faz com conteúdo
Mas sim com apostila.

Com tanta tecnologia,
Computador e show de mídia,
Mesmo sem emprego nem perspectiva
Des(educar) é o que importa...
Educação é mercadoria!

O tutor, enfim, respira aliviado
E atende ao chamado,
Fugindo do inesperado,
Percorrendo o caminho difícil do deliberado,
Sem nunca ter sido preparado.

Na “pós-modernidade”,
Caminho não se faz ao andar
Já está traçado
Quem fora dele ousar caminhar
Dever-se-á, por certo, exterminar.

Por Lalo Watanabe Minto

domingo, 31 de maio de 2009

PARALISAÇÃO DOS PROFESSORES DIA 2 DE JUNHO

Assembléia Permanente da Adunicamp, reunida no dia 28/05, deliberou:

1. Paralisação na próxima terça-feira (02/06), pela reabertura de negociações e realização de um ciclo de debates;2. Ciclo de Debates:
Tema 1: Ensino à Distância: Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP)Data: terça-feira (02/06)Horário: 10hLocal: auditório da AdunicampDebatedores: Carlos Eduardo Miranda (FE – Unicamp) e Sérgio Amaral (FE – Unicamp);
Tema 2: Arrecadação de ICMS e o Orçamento das UniversidadesData: terça-feira (02/06)Horário: 15hLocal: auditório da AdunicampDebatedores: Adolpho Hengeltraub (Diretor da Adunicamp) e mais membros a confirmar;
Tema 3: Carreira DocenteData: a confirmarHorário: a confirmarLocal: auditório da AdunicampDebatedores: a confirmar3. Recomendação de Reuniões nas Unidades;
Importante: as unidades que desejarem a participação de membros da diretoria da Adunicamp, entrar em contatopelo e-mail: diretoria@adunicamp .org.br ou pelo telefone: (19) 3521-24764.
Próxima seção da Assembléia Permanente: terça-feira, dia 02/06, ás 12 horas, no auditório da Adunicamp.

domingo, 24 de maio de 2009

PARALISAÇÃO 25/5

RELATORIA DA ASSEMBLÉIA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO OCORRIDA NO DIA 22 DE MAIO, ÀS 12HS, NO SALÃO NOBRE.

Compareceram à assembléia cerca de quarenta pessoas, sendo a maioria de estudantes, alguns professores e funcionários. Abriu-se a assembléia informando de sua convocação: a decisão das categorias de professores e estudantes da FE quanto à adesão ou não à paralisação do dia 25/05. Esta já havia sido tirada pelos funcionários e indicada pela assembléia da Adunicamp ocorrida no dia 21 de maio. Abriu-se para os informes:

1. O professor Vicente fez um breve relato da reunião da Adunicamp, em que os professores da Unicamp haviam aderido à paralisação.
2. O funcionário Ivo informou que aconteceu ontem, dia 21 uma reunião de funcionários da FE que tinha numeroso quórum e decidiu aprovar a paralisação na segunda, dia 25. Haverá ato na reunião do CONSU do dia 26/05 e nova assembléia dos funcionários da Unicamp no dia 27/05, com indicativo de greve;- plenária de estudantes das três públicas de SP no ato do dia 18/05 na USP decidiu chamar nova plenária, maior, para o ato de 25/05, também na USP;
3. A estudante Renata relatou que historicamente, as reivindicações salariais só foram conquistadas por meio de greves; que o momento demandava somar a luta pelo salário à repulsa à Univesp - Universidade Virtual de São Paulo;
4. Otávio, estudante do IFCH informou que lá aconteceram duas assembléias, na semana passada em que se tirou posição de repúdio à Univesp; estudantes e funcionários de lá fizeram mutirão para salvar os livros da biblioteca, que sofreu alagamento; denunciou-se a precarização do trabalho em função da terceirização dos serviços de alimentação, segurança e limpeza da universidade e a alarmante situação do quadro docente do IFCH, que carece de 75 professores e conta com 32 que já poderiam se aposentar - enxugamento do quadro docente prejudica toda a universidade;- segundo o boletim FORUM das seis de Maio/2009, "De 2006 a 2008, o ICMS cresceu 30,4% de nossos salários". É deste imposto que provém o financiamento das três universidades públicas paulistas e, apesar da expansão de vagas neste período, não houve aumento da porcentagem do ICMS repassada às IES - há muito tempo nos 9,57%;- campanha salarial deve ser endossada pelas três categorias, ainda mais em tempos de corte nas verbas para educação;- ocorrem diversas perseguições aos movimentos sociais (entre os quais, o estudantil);-

FE SEDIARÁ DISCUSSÃO A RESPEITO DA EAD E DA UNIVESP NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA, 27/05, ÀS 12H, EM FRENTE AO PRÉDIO ANEXO;

Em seguida foi aberto o espaço para a troca de informações relevantes e discussão, onde pontuou-se essencialmente:
- a precarização do trabalho e do ensino nas universidades públicas tem sido preocupação constante das entidades representativas das categorias componentes dessas instituições e de diversas formas vem se tentando discutir esse assunto nos espaços deliberativos da Unicamp – necessidade de se responder aos ataques midiáticos dos governantes do Estado de São Paulo e à política neoliberal para a educação.
- os funcionários tem legitimidade em sua reivindicação por melhora salarial assim como pela discriminalização e perseguição ao movimento sindical;
- Banco Mundial sugere, em um de seus documentos, o oferecimento de cursos à distância como precaução contra a articulação do movimento estudantil;- Univesp consiste na principal preocupação no momento pois pretende formar professores cuja atuação se resuma à aplicação de apostilas e jornais oferecidos pelos governo estadua, num desprestígio da profissão docente e numa precarização do ensino que põe em sério risco a permanência de cursos de pedagogia presenciais, prezadores de sólida formação teórica;- associar a precarização do ensino à Univesp é estratégia eficiente para unir as três categorias contra a mesma;- atacou-se a escola para formação de professores, proposta pelo governo Serra;- a mobilização pela educação pública e gratuita deve ser nacional;- recentemente, o atual reitor da Unicamp, Fernando Costa, veio à FE com o secretário do ensino superior, Carlos Vogt, anunciar a extinção da FE; - se em 2007 conseguimos derrubar o Pinotti, nossa tarefa agora é derrubar a secretaria de ensino superior;- perguntou-se até quando a educação seria alvo de partidarismos;- reivindicar aumento da alíquota do ICMS repassada às IES paulistas;- a precarização atinge todas as áreas do trabalho - deseja-se reduzir o piso salarial e não há legislação a respeito dos tutores/monitores de EaD, que não se enquadram em nenhuma categoria profissional;Após longa discussão, decidiu-se pelos seguintes encaminhamentos:
- UNANIMIDADE QUANTO À PARALISAÇÃO DO DIA 25/05, VÁLIDA PARA TODAS AS CATEGORIAS;- CONCENTRAÇÃO NO PRÉDIO ANEXO ÀS 8HS, SEGUNDA-FEIRA, DIA 25 DE MAIO
- ATIVIDADE CONJUNTA COM O IFCH NA MANHÃ DO DIA 25/05 – PREPARAÇÃO PARA QUEM QUISER E PUDER PARTICIPAR NO ATO EM SÃO PAULO, EM FRENTE A REITORA DA USP, ÀS 12HS – SAÍDA DO ÔNIBUS DO ESTACIONAMENTO DA BIBLIOTECA CENTRAL ÀS 11HS.
- MESAS DE DISCUSSÃO SOBRE AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS ESTADUAIS ÀS 14HS E 19HS, NA FACULDADE DE EDUCAÇÃO

VENHA PARALISAR CONOSCO! ESSE MOMENTO CONSISTIRÁ NUM DIA IMPORTANTE DE INCORPORAÇÃO DAS PAUTAS LEVANTADAS PELOS FUNCIONÁRIOS, PROFESSORES E ESTUDANTES DAS UNIVERSIDADES PAULISTAS E DISCUSSÃO SOBRE AS POLÍTICAS VIGENTES ATUALMENTE EM NOSSO ESTADO E QUE NOS ATINGEM DIRETAMENTE.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Não à UNIVESP!!

Caros estudantes,
a situação de degradação do ensino superior público já não é nenhuma novidade. É um quadro que vem se generalizando em todo o Brasil, mas que, no estado de São Paulo, nas Universidade Estaduais, tem se agravado com a política do Governo Serra.
Esta semana vemos que também os trabalhadores da UNICAMP se recusam a aceitar esta política. Os funcionários da Unicamp, reunidos em assembléia no dia 12/05, aprovaram um dia de paralisação para este 18 de maio, com caravana para participação no ato unificado que ocorre na USP - onde os funcionários já estão em greve, desde o dia 05/05.
As reivindicações dos trabalhadores vão desde o cumprimento do acordo sobre o aumento salarial até a questões como a autonomia universitária, realização de concursos públicos, ampliação das políticas de assistência estudantil, contra o Ensino à Distância nos moldes propostos pelo governo, em defesa da qualidade do ensino superior e exigência de creche para filhos de funcionários e de estudantes. Consideramos essas reivindicações legitimas e essenciais para a manutenção da qualidade do ensino e, por isso, não podemos deixar de dar todo o apoio aos trabalhadores.
Consideramos esta mobilização essencial também em função do último ataque que as Universidades Estaduais Paulistas vêm sofrendo: a UNIVESP. Sabemos que o Ensino à distância pode ser necessário em algumas ocasiões, levando o ensino às pessoas com sérios problemas de saúde, aos cárceres ou então ser usado como complemento do ensino presencial. Mas hoje, com a implantação da UNIVESP, o Governador José Serra, numa continuidade das políticas tucanas desprestigiadoras da educação pública, tenta substituir o ensino presencial pelo ensino à distância. Na verdade, ele faz pouco mais que implementar as recomendações do Banco Mundial para a educação nos países em desenvolvimento, políticas que, na verdade servem à manutenção desses países no atraso.
Nós, estudantes, queremos vagas reais, não virtuais!
Por isso, chamamos todos os estudantes, da graduação e da pós graduação, da Faculdade de Educação da UNICAMP, a estarem conosco num debate sobre EaD no dia 21/05, às 12h30, em frente ao prédio anexo.

Mais informações sobre a Paralisação na Unicamp: http://www.stu.org.br/
USP: http://www.sintusp.org.br/

UNIVESP: http://www.ensinosuperior.sp.gov.br/portal.php/univesp
http://carreiradeti.com.br/univesp-universidade-virtual-educacao-distancia-gratis/

Leia artigos sobre EAD em nosso site - Material para download

Não à UNIVESP!!

Caros estudantes,
a situação de degradação do ensino superior público já não é nenhuma novidade. É um quadro que vem se generalizando em todo o Brasil, mas que, no estado de São Paulo, nas Universidade Estaduais, tem se agravado com a política do Governo Serra.
Esta semana vemos que também os trabalhadores da UNICAMP se recusam a aceitar esta política. Os funcionários da Unicamp, reunidos em assembléia no dia 12/05, aprovaram um dia de paralisação para este 18 de maio, com caravana para participação no ato unificado que ocorre na USP - onde os funcionários já estão em greve, desde o dia 05/05.
As reivindicações dos trabalhadores vão desde o cumprimento do acordo sobre o aumento salarial até a questões como a autonomia universitária, realização de concursos públicos, ampliação das políticas de assistência estudantil, contra o Ensino à Distância nos moldes propostos pelo governo, em defesa da qualidade do ensino superior e exigência de creche para filhos de funcionários e de estudantes. Consideramos essas reivindicações legitimas e essenciais para a manutenção da qualidade do ensino e, por isso, não podemos deixar de dar todo o apoio aos trabalhadores.
Consideramos esta mobilização essencial também em função do último ataque que as Universidades Estaduais Paulistas vêm sofrendo: a UNIVESP. Sabemos que o Ensino à distância pode ser necessário em algumas ocasiões, levando o ensino às pessoas com sérios problemas de saúde, aos cárceres ou então ser usado como complemento do ensino presencial. Mas hoje, com a implantação da UNIVESP, o Governador José Serra, numa continuidade das políticas tucanas desprestigiadoras da educação pública, tenta substituir o ensino presencial pelo ensino à distância. Na verdade, ele faz pouco mais que implementar as recomendações do Banco Mundial para a educação nos países em desenvolvimento, políticas que, na verdade servem à manutenção desses países no atraso.

Nós, estudantes, queremos vagas reais, não virtuais!
Por isso, chamamos todos os estudantes, da graduação e da pós graduação, da Faculdade de Educação da UNICAMP, a estarem conosco num debate sobre EaD no dia 21/05, às 12h30, em frente ao prédio anexo.

Mais informações sobre a Paralisação na Unicamp: http://www.stu.org.br/
USP: http://www.sintusp.org.br/

UNIVESP: http://www.ensinosuperior.sp.gov.br/portal.php/univesp
http://carreiradeti.com.br/univesp-universidade-virtual-educacao-distancia-gratis/

Leia artigos sobre EAD em nosso site - Material para download

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Professores da USP decidem parar atividades na segunda-feira (18)

Da Redação
Em São Paulo
Os professores da USP (Universidade de São Paulo) decidiram, em assembleia realizada na terça-feira (12), fazer paralisação de 24h na próxima segunda-feira (18). Neste dia, a Adusp (Associação dos Docentes da USP) participa de reunião do Fórum das Seis e de ato com o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) em frente à reitoria da USP.

A greve dos funcionários da USP teve início no dia 5 de maio e conta com a adesão de 8% do total de 15 mil servidores, segundo nota da assessoria de imprensa da universidade.

O número diverge do levantamento divulgado pelo Sintusp (Sindicato dos trabalhadores da USP), no qual quase 70% dos trabalhadores do campus da capital, que tem 12 mil funcionários, estão parados.


Para Aníbal Cavali, diretor de imprensa do sindicato, os números da USP são "totalmente descabidos".

O movimento pede o reajuste dos salários em 17%, o acréscimo de uma parcela de R$ 200 a todos os funcionários e professores, a democratização da estrutura administrativa e a extinção da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), dentre outras reivindicações.

Os professores levam mais uma paulada do Governo de São Paulo

No dia 6 de maio ficamos sabendo que o Estado de São Paulo abrirá 50.000 cargos efetivos para professores da rede estadual e criará a jornada de trabalho de 40 horas, permitindo ao professor cumprir toda a sua carga horária numa mesma unidade escolar.
Sem dúvida, duas medidas que deixam a nós, os educadores, muito contentes, já que tendem a acabar com o professor temporário e possibilitar que as escolas consolidem uma equipe de trabalho cooperativo de longo prazo e maior envolvimento docente com o projeto pedagógico da escola. Certamente são decisões que propiciam a melhora da qualidade do trabalho escolar.
No entanto, as notícias não terminam aí. Para nossa surpresa será criada uma Escola de Formação de Professores do Estado de São Paulo para ‘formar’ os docentes que forem aprovados no concurso. Isto é, só terá direito a dar aulas quem passar no curso de 4 meses na Escola e, portanto, não será suficiente ter sido aprovado no concurso.
Estamos frente a uma situação no mínimo esquisita, porque parece que o governo do Estado de São Paulo está abrindo um concurso para selecionar os melhores candidatos no qual nem ele acredita. Ou será que o governo parte do pressuposto de que a formação docente no Brasil é ruim? Ou, ainda, de que os futuros professores da rede paulista precisam de um doutrinamento para poder utilizar ‘corretamente’ as cartilhas no lugar de exercer responsável e criativamente a sua profissão?
Não seria mais adequado implementar ações que tornem a profissão docente bem mais atraente o que, sem dúvida, qualificaria a demanda? O que aconteceria se no lugar de inventar mais instâncias de seleção e de enquadramento se pensasse em melhorar os salários e em oferecer condições de trabalho dignas para um profissional que é responsável pela educação de nossas crianças e jovens?
Se a motivação real de todas estas mudanças é oferecer melhores condições institucionais para a aprendizagem dos alunos, sem dúvida a implementação de políticas de melhora real das condições de trabalho dos professores permitiriam também a reflexão coletiva sobre alguns aspectos bastante espinhosos, mas necessários para discutir a qualidade do ensino na escola pública. Um deles são os critérios de alocação dos docentes que, frente à necessidade de não dificultar ainda mais a vida do professor, não levam suficientemente em conta as necessidades institucionais e do público alvo.
Outra questão é a necessidade de repensar o formato do concurso público para professor de ensino básico. O argumento do governo de São Paulo para a implantação de uma segunda prova de seleção após o curso de qualificação é que a prova administrada no concurso é “muito teórica”. Nesse caso, pensar na reformulação do concurso para professor de ensino básico de forma que contemple a diversidade de competências necessárias para o bom desempenho docente, tais como conhecimento na área especifica de ensino, dos fundamentos educacionais, competência didática, etc., pode ser um começo de uma tentativa de melhorar as condições de seleção.
Por último e mais uma vez a formação continuada volta à tona. A Escola de Formação de Professores do Estado de São Paulo pretende “focar a prática” num curso massivo de 360 hs. para 10.000 professores no começo e posteriormente 50.000, o que implica que uma parte considerável de carga horária seja oferecida a distância. O debate sobre a deficiente qualidade da educação tem enfatizado a importância da melhora da formação básica e continuada dos docentes de todos os níveis de ensino. Ainda que o êxito da educação escolar é resultado de um processo de múltiplas variáveis e que não pode ser reduzido de forma leviana à responsabilidade do professor, sem dúvida a formação de ‘formadores’ se enfrenta hoje a múltiplos desafios. Mas, também não se pode reduzir de forma leviana estes desafios à necessidade de um mero treinamento que, além de bastante custoso, nada indica que possa chegar a ter um efeito significativo na sua atuação profissional.
Além disso, o governo de São Paulo retoma a proposta de submeter os professores temporários, que hoje representam 40% da rede, a uma prova anual. E os que não forem aprovados serão encostados em algum lugar dos estabelecimentos escolares, para não descumprir a lei.
Se for verdade que o exemplo educa, sem dúvida a atitude do governo do Estado está dando às novas gerações um péssimo exemplo de respeito aos outros. Mais uma vez os trabalhadores vão carregar nos ombros as conseqüências de políticas públicas antidemocráticas implementadas no Estado de São Paulo nas últimas décadas. Novamente, não seria mais adequado acabar de uma vez com a figura do docente temporário e implementar políticas sistemáticas de aperfeiçoamento profissional no lugar de contaminar o clima escolar com atitudes pouco respeitosas e discriminatórias?
Estas e outras medidas compõem o Programa + Qualidade na Escola do Estado de São Paulo que, lamentavelmente, mais uma vez desqualifica a imagem do professor. Como pretender assim que os jovens nos respeitem?

Nora Krawczyk
Professora Doutora da Faculdade de Educação/Unicamp, pesquisadora na área de política educacional, co-autora, entre outros livros de “A Reforma Educacional na América Latina nos anos 90”, editora Xamã.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Estágio Docente - FE/UNICAMP

O período das inscrições para o Programa de Estágio Docente será de 12 a 23 de maio/2009

Maiores informações na secretaria!

Oportunidades

Concursos públicos para contratação de PROFESSOR ASSISTENTE DOUTOR, junto ao Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas - IBILCE - UNESP Campus
de São José do Rio Preto, conforme segue:


DEPARTAMENTO DE ESTUDOS LINGÜÍSTICOS E LITERÁRIOS
Professor Assistente Doutor
Conjunto de disciplinas: "Teoria da Literatura", "Introdução aos Estudos Literários", "Teoria da Narrativa" e "Teoria da Poesia"
Inscrições de 07 a 29/05/2009
Edital nº 105/2009-CSJRP - Abertura de Inscrições
Inscrições de 07 a 29/05/2009


DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA
Professor Assistente Doutor
Conjunto de disciplinas: "Cálculo Diferencial e Integral I e II" e "Álgebra Linear"
Inscrições de 07/05 a 05/06/2009
Edital nº 104/2009-CSJRP - Abertura de Inscrições
Inscrições de 07/05 a 05/06/2009


Professor Assistente Doutor
Conjunto de disciplinas: "Álgebra I e II" e "Álgebra Linear I e II"
Inscrições de 07/05 a 05/06/2009
Edital nº 103/2009-CSJRP - Abertura de Inscrições
Inscrições de 07/05 a 05/06/2009


NOTA: são todos contratos pela CLT e LC no regime de trabalho RDIDP.


Editais completos e maiores informações no site do IBILCE: http://www.ibilce.unesp.br/instituicao/concurso/
ou no Diário Oficial do Estado - Seção Executivo I - Concursos - Universidade Estadual Paulista: http://www.imprensaoficial.com.br


Concurso de Teoria Sociológica I e Teoria Sociológica II, em RDIDP, que acontecerá na Faculdade de Filosofia e Ciências - Unesp - Campus de Marília no período de 05/05/2009 a 03/06/2009. Informamos que o Edital do mesmo está disponível no site www.marilia.unesp.br

Notícias recentes sobre Educação

São Paulo, quarta-feira, 06 de maio de 2009
Matemática da USP quer adiar mudanças do próximo vestibular

Instituto de Matemática e Estatística protocolou recurso para que o Conselho de Graduação volte a debater o tema Argumento principal é que o tempo é curto -as regras valem já para o vestibular de 2010; assunto merece ser mais debatido, diz o IME DA REDAÇÃO.
O IME (Instituto de Matemática e Estatística da USP) quer adiar a implantação das mudanças no vestibular da universidade, anunciadas no mês passado e válidas para a próxima seleção. O órgão protocolou ontem um recurso para que o Conselho de Graduação volte a debater o tema. O argumento principal é que o tempo é curto para aplicar as novas regras já no vestibular do final deste ano. Pelas novas definições, a primeira fase passa a ser somente eliminatória, sem contar pontos no resultado final do processo -como hoje.
Outra modificação foi incluir todas as disciplinas na segunda fase -e não só as relacionadas ao curso escolhido.
A terceira fase passará a ter três dias, de peso igual; anteriormente, eram até quatro. No primeiro dia, haverá redação e dez questões discursivas de português.
No segundo, 20 perguntas de biologia, química, física, matemática, história, geografia e inglês.
Já o último dia contará com 12 questões de até três disciplinas escolhidas pelas unidades -que têm até este mês para selecionar as matérias. "É uma proposta muito drástica para um curto período de adaptação", disse o professor Sérgio Oliva, integrante da congregação do IME, o órgão máximo do instituto.
As mudanças, diz, ainda estão sendo regulamentadas -quando o ideal é que isso estivesse definido antes, sustenta.
Há questões formais: a aprovação pelo Conselho de Graduação, em 16 de abril, não incluiu os apontamentos do IME-o que contraria o regimento do Conselho Universitário. Oliva defende ainda um debate maior -com colégios, por exemplo, que, a depender das mudanças, terão de alterar currículos para preparar os alunos para conteúdos específicos hoje não incluídos no vestibular.
O IME espera que o recurso seja apreciado na próxima reunião do conselho, amanhã. A USP informou que a pró-reitora de graduação, Selma Pimenta, ainda não analisou o recurso do IME. Ela preside o Conselho de Graduação.
Colaborou FÁBIO TAKAHASHI, da Reportagem Local

Senado obriga aluno de federal a dar curso de alfabetização
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Estudantes de universidades federais ou com bolsas do ProUni (programa federal que beneficia alunos da rede pública) terão de dar aulas em programas de alfabetização por pelo menos um semestre durante o curso, segundo projeto aprovado ontem pela Comissão de Educação do Senado. Se não houver recurso de senadores, o texto segue direto para a Câmara.
O presidente da República tem de sancionar para entrar em vigor.
A proposta do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) estabelece também que o governo federal deve financiar as iniciativas. Ela é criticada por educadores, para quem é preciso um preparo mais longo para poder alfabetizar.
O governo federal também finaliza outro projeto -ainda não enviado ao Congresso- que prevê que estudantes de medicina e de cursos de formação de professores de educação básica possam pagar a faculdade trabalhando na rede pública, após a conclusão do curso.

Funcionários da USP pedem reajuste de 17% e iniciam greve
DA REPORTAGEM LOCAL

Funcionários da USP entraram em greve ontem reivindicando um reajuste salarial de 17% e incorporação de R$ 200. Os valores, segundo o Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), repõem parte das perdas das últimas décadas e atualizam o salário em relação à inflação. O sindicato disse que 60% dos funcionários da USP na capital aderiram à paralisação -sem data para acabar. Não se sabe a participação no interior.
No total, 15 mil funcionários trabalham na universidade. Segundo a USP, o transporte interno e os bandejões foram afetados. A Edusp (Editora da USP) e o Cepe (Centro de Práticas Esportivas) não funcionaram. Houve paralisação ainda nos centros.
No IEB (Instituto de Estudos Brasileiros), o laboratório de informática e o xerox fecharam. As aulas ocorreram normalmente. Após a assembleia que iniciou a paralisação, na manhã de ontem, funcionários protocolaram documento pedindo uma reunião para o dia 12 -marcada, pela reitoria, para o dia 18.
O encontro será entre o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) e o Fórum das Seis -órgão com representantes de seis entidades de servidores da USP, da Unesp e da Unicamp. Fazer a reunião apenas no dia 18 prejudica os trabalhadores, segundo o diretor do Sintusp Magno de Carvalho, já que a pauta com as reivindicações foi mandada em abril. A data-base da categoria é 1º de maio. "É uma tentativa de enfraquecer o movimento", afirma. Após a assembleia os funcionários fizeram um churrasco em frente à reitoria -segundo o sindicato, um protesto e uma forma de os funcionários comerem, pois não havia bandejões.
A Associação dos Docentes da USP (Adusp) informou que tem pauta semelhante e apoia a manifestação. O DCE (Diretório Central dos Estudantes) disse que também apoia. Parte dos alunos pararam ontem, mas voltam hoje às aulas. A USP diz que as negociações acontecerão normalmente no dia 18, data escolhida em razão da dificuldade de agenda dos três reitores. O aumento será retroativo a maio, informa.
(MÁRCIO PINHO)

Professor terá de fazer curso e 2 provas para ser contratado em SP

Quem for aprovado em concurso ainda passará por aulas de qualificação de 4 meses antes de realizar novo exame Segundo o governador, ideia é melhorar a qualidade dos docentes que entram na rede; novo formato precisa ser aprovado na Assembleia
FÁBIO TAKAHASHI DA REPORTAGEM LOCAL
O governo de São Paulo anunciou que os candidatos a professor efetivo na rede estadual terão que passar por duas provas, ambas eliminatórias, e um curso de qualificação de quatro meses. Hoje, a seleção de efetivos é feita apenas em uma prova, o concurso público. A nova regra deverá ser aplicada na seleção de setembro para o preenchimento de 10 mil vagas. O novo formato precisa ser aprovado pela Assembleia, onde o governo tem maioria. O governador José Serra (PSDB) afirma que, com o curso, pretende melhorar a qualidade dos professores que entram na rede. "É um reforço para o corpo docente. Traslada do futuro para o presente os cursos de aperfeiçoamento."
A proposta é fazer uma seleção inicial no concurso público e encaminhar os aprovados para o curso de qualificação. Ao final dos quatro meses, os candidatos passarão por novo exame, também eliminatório. A educação é uma das áreas mais criticadas da gestão tucana. Segundo a própria avaliação estadual, mais de 80% dos alunos da oitava série não têm o conhecimento esperado para seu estágio. Serra, cotado para ser candidato na eleição presidencial em 2010, já mudou duas vezes o titular da área.
O Estado pretende abrir concursos para diminuir o número de professores temporários (80 mil), que representam 40% da rede. Os temporários não passaram por seleção e são apontados como uma das causas da má qualidade de ensino. Em setembro serão preenchidos 10 mil cargos. Outras 50 mil vagas deverão ser criadas e preenchidas posteriormente. Base O curso proposto pelo governo usará as ferramentas já existentes de cursos de aperfeiçoamento do Estado. Parte da carga (360 horas) será à distância. "Os cursos de pedagogia são muito teóricos. Na Escola de Formação [nome do programa], vamos focar mais a prática dentro da sala de aula", disse o secretário Paulo Renato Souza. "É uma medida estranha. Se já faz o concurso, para que outra prova? Não se confia no concurso?", questiona o coordenador da pós-graduação em educação da USP, Romualdo Portela. "Mas é razoável que haja um treinamento." Para o vice-presidente do Conselho Estadual de Educação, João Cardoso Palma Filho, a medida é positiva. "O concurso cobra muita teoria. O curso pode oferecer a parte prática." "O problema é como dar treinamento a milhares de professores ao mesmo tempo. Iniciativa semelhante já existe, por exemplo, na Escola da Magistratura [do Tribunal de Justiça], mas com poucos candidatos", disse Palma Filho. "O curso de professores não deverá trazer impacto grande na qualidade, mas é um começo." Os professores que participarem do programa ganharão uma bolsa de 75% do salário inicial do docente (que varia de acordo com a jornada).
Prova de temporários
O governo anunciou também que repetirá a prova para seleção de temporários.
Para este ano, a pasta tentou fazer o exame, mas foi barrada pela Justiça, que entendeu que os temporários já faziam parte da rede e não podiam ser excluídos. Agora, o governo decidiu que os temporários que ficarem abaixo da nota mínima não poderão dar aulas, mas ficarão em atividades auxiliares. Eles terão a jornada mínima da rede (12 horas semanais). A medida vale para o ano que vem. O exame terá de ser anual.

terça-feira, 5 de maio de 2009, 20:03 Online
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,serra-atribui-falhas-no-ensino-a-faculdades-de-pedagogia,365959,0.htm (consultado no dia 06/05/09)

Serra atribui falhas no ensino a faculdades de pedagogia
CAROLINA FREITAS - Agencia Estado

SÃO PAULO - O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), atribuiu hoje uma cota de responsabilidade pelas falhas no ensino no Estado à "inadequação das faculdades de pedagogia", que, para ele, falham na formação de docentes. Ao anunciar a criação da Escola de Formação de Professores do Estado, Serra criticou o excesso de teoria no currículo do curso. "Onde menos se avançou (na rede pública) foi no aprendizado", disse o governador. "Nas teses de faculdades de pedagogia há pouca coisa útil para melhorar o ensino." Serra chegou a sugerir um tema para trabalhos acadêmicos na área: "Por que ninguém sabe a tabuada no final da 4ª série?". O governador disse que a tese ajudaria também a averiguar o conhecimento dos professores sobre matemática. "Eu já peguei professor que não sabia a tabuada", disse. O governador recomendou ainda que as instituições privadas de ensino estimulem com bolsas de estudos os alunos que queiram pesquisar "sobre a sala de aula". Ao discursar sobre a rede de escolas técnicas do Estado, o governador tucano voltou a mirar nas faculdades de pedagogia. "Ninguém vai ter ideia de fazer (uma tese sobre o ensino técnico) porque seria demasiado útil e banal." O secretário estadual de Educação, Paulo Renato Souza, disse esperar que a recém-criada Escola de Formação inspire mudanças nos cursos de pedagogia. "A escola vai influenciar as faculdades de educação", afirmou. "Os professores têm muita teoria e pouca prática." Ensino técnico Em meio a elogios a uma das principais bandeiras de seu governo, o ensino técnico profissionalizante, Serra parafraseou o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Na área de ensino técnico e tecnológico estamos fazendo a maior expansão da história de São Paulo. Se fosse o Maluf, diria assim: ''Fizemos mais Fatecs (Faculdades de Tecnologia) do que tudo o que foi feito desde o descobrimento até 2007", disse ele, para depois brincar com uma frase usual de Lula: "Nunca antes na história deste Estado se fez tanta escola". O governador afirmou ainda que mudará o nome do Centro Paula Souza, que administra as Escolas Técnicas (Etecs) e Fatecs do Estado. Segundo Serra, o centro ganhará "um nome mais forte", SP Tec. "O pessoal pensa que Paula Souza é uma senhora benemérita, a Tia Paula, que recebe dinheiro de fundações suíças, dinamarquesas, alemãs para ensinar", disse. "Tem de ter um nome mais forte, que é SP Tec. Vai ser (esse o nome) daqui em diante." O centro recebeu esse nome em abril de 1971, em homenagem ao engenheiro Antonio Francisco de Paula Souza (1893-1917), fundador da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Governador de SP atribui má qualidade do ensino público ao 'corporativismo'
Na avaliação de Serra, problema não está na infraestrutura. Ele também criticou cursos de pedagogia.
Fernanda Calgaro Do G1, em São Paulo
Para o governador de São Paulo, José Serra, problema está na sala de aula
O governador de São Paulo, José Serra, atribuiu a má qualidade da educação pública no estado de São Paulo ao "corporativismo exacerbado, à rigidez das leis existentes e à inadequação das faculdades de pedagogia." Nesta terça-feira (5), ele fez o anúncio de um pacote de medidas na área de formação de professores .
Segundo ele, as deficiências estão em sala de aula. "Já muito foi feito na parte de infraestrutura, construção de prédios, uniforme e material escolar. Muita coisa se avançou nessa área, menos no aprendizado."
Serra criticou os enfoques das pesquisas e teses acadêmicas, que "pouco ajudam para melhorar o ensino".
"Para aprender, o aluno do curso de pedagogia tem que pôr a mão na massa", disse. "Instituições privadas poderiam, por exemplo, dar bolsas de estudo para teses que explicam a situação e propõem melhorias práticas."
Como exemplo, o governador sugeriu que fosse feita uma tese que relacionasse o impacto do ensino técnico no desempenho do ensino médio. "Mas talvez essa tese seja demasiado útil e banal para a academia", ironizou.

05/05/09 - 14h21 - Atualizado em 05/05/09 - 17h14
SP exigirá aprovação em curso para novos professores
Escola de formação de docente foi criada por decreto pelo governador. Também foi enviado projeto de lei à Assembleia que cria 50 mil vagas.
Fernanda Calgaro Do G1, em São Paulo
O governo de São Paulo anunciou nesta terça-feira (5) um pacote de medidas voltado para a formação de professores da rede pública.
Entre as medidas está a criação de uma escola de formação de professores. Todos os professores do estado deverão passar pelo curso, que terá carga horária de 360 horas por quatro meses. Parte das aulas será à distância e parte, presencial. Durante o curso, os professores receberão uma bolsa de estudo de 75% do valor do salário inicial. A escola funcionará em um prédio do estado que fica na rua João Ramalho.
"Acho uma excelente ideia a criação do curso. Tenho um pouco o pé atrás com curso à distância, mas, como tem uma parte presencial, é provável que funcione bem", afirmou o governador, José Serra, durante a apresentação das medidas, realizada no Palácio dos Bandeirantes.
Também foi enviado um projeto de lei para a Assembleia Legislativa que estabelece que o ingresso de novos professores dependerá de aprovação nesse curso de quatro meses, além do concurso público. Diretores e supervisores também deverão ser concursados. A expectativa do governo é que esse projeto de lei seja aprovado nos próximos 30 ou 40 dias para que o concurso ocorra ainda neste ano.
"Esse sistema de ingresso já existe para outras carreiras públicas, como no Itamaraty", afirmou o secretário de Educação, Paulo Renato de Souza.
No mesmo projeto de lei, o governo de São Paulo pretende criar 50 mil vagas de professores na educação pública para substituir parte dos temporários, que hoje são 80 mil. Atualmente, os docentes efetivos somam 130 mil. Foi autorizada a abertura de concurso público para preencher as 10 mil vagas já existentes. O governo pretende abrir o concurso até setembro.
Segundo o secretário, os custos do processo seleção e de formação de professores serão absorvidos pelo orçamento normal da pasta.
Também foram criadas duas novas jornadas para os professores: de 40 horas e de 12 horas. "A jornada integral é uma reivindicação histórica do magistério e será importante para fazer uma distribuição melhor das disciplinas com uma carga horária maior", disse Paulo Renato. A jornada reduzida será usada na atribuição de aulas para as disciplinas com menos horas, como química.
Professores temporários
Alvo de polêmica e disputa judicial, a prova para os professores temporários, aplicada pela primeira vez no ano passado, será realizada novamente neste ano. Para evitar contestações na Justiça pelos sindicatos, o governo incluiu a criação da prova no projeto de lei.
Pela proposta, a escolha de aulas dependerá do tempo de serviço, titulação e do resultado na prova. Somente poderão dar aulas os aprovados na prova. Os professores temporários estáveis que não passarem no exame exercerão funções em outras áreas, numa jornada de trabalho menor.
Os docentes reprovados deverão obrigatoriamente prestar o exame nos anos seguintes para dar aula ou continuarem na situação de auxiliares.
Paulo Renato disse que as entidades de classe não foram consultadas, mas que já estavam agendadas reuniões com os sindicatos para debater as mudanças.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Reunião geral da APG-FE

Boa Tarde colegas pós-graduandos,



Convidamos todos vocês para a primeira reunião geral da APG-FE 2009.



Local: sala ED-12 (anexo) - FE/UNICAMP

Horário: 17h

Data: 07/05/09



abraço,

APG